Testículos não-descidos

esquematesticulo1QUAIS SÃO AS CAUSAS MAIS COMUNS?

• Prematuridade

• Criptorquia – Testículos que não completaram a sua descida e podem estar no abdome ou no canal inguinal.

• Testículos Ectópicos – Durante a descida para a bolsa podem desviar do caminho e se fixar em regiões periféricas.

• Testículos retráteis – São testículos que sob estímulo são tracionados para a região inguinal por um músculo hiperativo.

• Anarquia – Não formação dos testículos.

• Torção intra-útero – O testículo é torcido durante a sua descida e sofre uma catástrofe vascular.

esquematesticulo2QUAL A IDADE IDEAL PARA FAZER A CIRURGIA?

Após 1 ano de idade.

É UMA DOENÇA FAMILIAR?

• Somente 10 a 15% tem história familiar.

• Filhos de pais com testículos não descidos tem 4% de chance de ter a mesma doença.

POR QUÊ É NECESSÁRIO A CIRURGIA PARA CORREÇÃO?

Para um bom desenvolvimento, o testículo precisa de uma temperatura de 2°C a 3°C inferior à do corpo humano. Caso não esteja na bolsa escrotal, para encontrar estas condições até os 2 anos de idade eie começa a sofrer as consequências da temperatura mais elevada, que são elas:

• Infertilidade – Diminuição da produção espermatozóides.

• Aumento de 3 a 10% na possibilidade de câncer de testículo após 30 anos de idade.

• Maior Risco de Torção Testicular.

• Desenvolvimento anormal do testículo e suas estruturas adjacentes.

esquematesticulo3OS PAIS PODEM ASSISTIR À CIRURGIA?

Durante o ato cirúrgico não é permitido a permanência dos pais para diminuir os riscos de infecção e evitar transtornos à rotina da sala cirúrgica.

Na recuperação Pós-Anestésica os pais podem e devem permanecer ao lado da criança, tranquilizando-a e auxiliando-a na alimentação após estar bem acordada.

A ANESTESIA É LOCAL OU GERAL?

Muitas pessoas tem o hábito de dizer que a Anestesia é um “cheirinho” ou “nebulização”, mas na verdade tratasse de um anestésico inalatório que caracteriza uma Anestesia Geral.

Após o paciente “dormir” é feita uma anestesia local combinada à inalatória.

Atualmente, fazendo-se um pré-operatório adequado, o risco de complicações anestésicas é inferior a 1 para cada 5.000 procedimentos.

COMO É FEITA A CIRURGIA?

É realizada a fixação do testículo à bolsa escrotal e a sua abordagem pode ser feita pela região inguinal e/ou pela bolsa escrotal. Atualmente testículos intra-abdominais são abordados por videolaparoscopia.